Plano de Macrodrenagem pode garantir solução definitiva para as enchentes, diz Adriel

ProfessorAdrielDiscurso 23.10.2023 MG 2443 CopySegundo Professor Adriel, é preciso que o Plano de Macrodrenagem leve à realização de obras, pelo Estado, “para a resolução definitiva do problema de enchentes que nós temos”O vereador Professor Adriel (PT) vem acompanhando de perto os trabalhos de desassoreamento dos afluentes do Rio Capivari, que começaram recentemente, no município. Na sessão ordinária desta segunda-feira (23), o parlamentar comentou o cronograma das atividades - e disse que, após a conclusão dessa primeira fase, deverá ocorrer a submissão dos dados do Plano de Macrodrenagem, que vem sendo construído há cerca de dois anos, ao Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). 

No pronunciamento, Adriel explicou que, a partir dos dados e do mapeamento dos pontos críticos da cidade, será viabilizado um estudo técnico, por parte do PCJ, que levará a ações do Governo do Estado (seja a partir da construção de diques, bolsões, barreiras de contenção ou outras medidas, que contemplem o quesito segurança, inclusive). Ou seja, após a etapa inicial de desassoreamento, é preciso que o Plano de Macrodrenagem leve a essas obras, “para a resolução definitiva do problema de enchentes que nós temos aqui em Monte Mor”.

O cronograma da etapa atual de trabalhos - viabilizado a partir do convênio assinado entre a prefeitura e o Estado, denominado “Rios Vivos” - também foi comentado. O vereador disse que conversou sobre o assunto na Secretaria de Meio Ambiente. E explicou que os trabalhos tiveram início nos afluentes, na altura da Avenida Ayrton Senna e, posteriormente, serão efetivados no Córrego da Água Choca. Para que, na sequência, contemplem as regiões dos bairros Jardim Progresso, Jardim Capuavinha, Chácaras Pindorama e Chácaras Planalto.

Na etapa de desassoreamento dos afluentes do Rio Capivari, na região do Córrego da Água Choca, Adriel ainda propôs uma reflexão sobre a Ponte da Bombinha. “É preciso fazer um grande debate, para saber se aquele trecho de fato está obstruindo o caminho das águas [...] E, se sim, infelizmente, apesar das questões históricas que nos são muito caras, é preciso refletir se não seria o momento de remoção daquele marco histórico, se [ele] tiver, de fato, relação com o transbordamento que acontece com certa frequência ali naquele reduto”, disse.

Foto Lado a Lado