Sassá reclama de suposta perseguição política a servidores públicos

Sassá reclama de suposta perseguição política a servidores públicosSassá reclama de suposta perseguição política a servidores públicos11/10/2016 – Durante discurso na Câmara, na noite de ontem (10) o vereador Salvador Leite – o Sassá (PSB) reclamou da suposta perseguição política a funcionários públicos da Guarda Municipal, que foram candidatos nas últimas eleições. De acordo com Sassá, esses guardas “estão sendo punidos severamente, andando a pé na rua, com colete, no calor”. “Estão sendo punidos porque foram candidatos a vereador. Eu não acho justo isso; acho imoral […] Apoiei o prefeito, dei meu voto de confiança nele, mas sou contra as coisas injustas que são feitas”, disse Sassá.

Citando o estrategista Sun Tzu, Sassá leu trechos do livro “A arte da guerra”, clássico de 500 a.C. “Pense seus soldados como seus filhos. Eles irão segui-lo para onde for. Cuide deles como se fossem seus filhos amados, e eles ficarão ao seu lado até mesmo na morte. Se, contudo, o líder for indulgente demais ou inapto na observância da autoridade, bondoso, mas incapaz de fazer com que suas ordens sejam cumpridas, e não conseguir apaziguar as desavenças, então seus soldados serão pessoas mimadas, e inúteis para qualquer propósito prático”, afirma o trecho escolhido pelo vereador.

“Infeliz será o destino daquele que tentar vencer suas batalhas e ser bem sucedido em seus ataques, mas que não cultivar o espírito empreendedor, criador, pois o resultado será a perda de tempo e a estagnação geral. Daí vem o ditado: um governante esclarecido estabelece planos com grande antecedência; um bom general cultiva e faz crescer os seus recursos”, disse, lendo trecho do clássico. “É isso que eu espero do prefeito nos próximos quatro anos. Situações como esta, em que se coloca quatro guardas municipais nas ruas para trabalhar, sendo que os mesmos têm direito à viatura, são desumanas”, concluiu.

Vereadores eleitos

No discurso, Sassá também deu conselhos aos novos vereadores eleitos, em especial a Joaz (PSDB), que esteve presente no plenário. “Seja firme, tenha coragem, lute pelo direito do povo. Mas não espere nada de mais desta Casa, em relação a riquezas e poder. Pois tudo isso passa, mas no momento da sua morte Deus saberá reconhecer”, disse.

Foto Lado a Lado