Denúncia 3/2022, apresentada no Plenário e rejeitada na sessão ordinária da segunda-feira (27). Em pronunciamento, instantes antes da votação, o parlamentar ressaltou o seu trabalho e fez agradecimento pelas mensagens de apoio recebidas. “A minha fala não foi machista, mas, se foi, eu peço desculpas”, afirmou, sobre as acusações da vereadora Andrea Garcia (PTB).
O vereador Bruno Leite (UNIÃO) se defendeu das acusações contra ele que constam da“Eu, humildemente, não tenho problema nenhum em pedir desculpas para ninguém […] caso eu errar. Então, se eu errei, eu peço desculpas […] Não tive a intenção de ofender, quando eu pedi para a nobre [vereadora Andrea, denunciante] se acalmar e tomar um remédio”, relatou Bruno, ressaltando que não tem nenhum histórico de postura machista em sua vida - o que poderia ser comprovado pelos seus familiares (a sua esposa e a filha estavam no Plenário).
Na sessão, o vereador agradeceu as mensagens de apoio recebidas, como de “amigos” da área de Cultura e Educação do município. “Eu não posso, por questão de ética, falar o nome dessas pessoas. Senão o prefeito manda embora”, afirmou. Ressaltou, ainda, que não utiliza os veículos oficiais da Câmara e que foi o autor dos melhores projetos já apresentados no Poder Legislativo - como os relacionados à “ficha limpa, nepotismo e anticorrupção”.
Bruno disse que não tem “rabo preso” e que, devido à sua atuação na Câmara, não é um parlamentar “interessante para o governo”. “Eu posso sair na rua de cabeça erguida e continuar fazendo o meu trabalho”, afirmou, destacando que fiscaliza as ações da prefeitura e que é “um vereador de verdade”, que defende exclusivamente “os interesses da população”. “O importante é ter a consciência limpa”, afirmou, sobre a Denúncia, rejeitada pelo Plenário.