Paranhos critica sucateamento das Polícias Civil e Militar e cobra investimentos do Estado

Paranhos 14.06.2021“Temos uma Polícia Civil totalmente sucateada, uma Polícia Militar com uma série de problemas”, ressaltou Paranhos, em discursoQuestões relacionadas à Segurança Pública, dentre outros assuntos, foram debatidas pelo vereador Paranhos (MBD), durante reunião com a promotora de justiça de Monte Mor, Cristiane de Morais Ribeiro, na semana passada. Em discurso no Plenário da Câmara, na sessão da última segunda-feira (14), o parlamentar comentou o encontro, no qual ele fez críticas à falta de estrutura das polícias.

“Temos uma Polícia Civil totalmente sucateada, uma Polícia Militar com uma série de problemas. E, nós discutimos uma forma de cobrar o Estado, para que ele saia da inércia e invista nessas instituições”, afirmou Paranhos, no pronunciamento. O parlamentar também destacou que 11 servidores públicos municipais estão lotados atualmente na delegacia, visando suprir a carência de funcionários. 

Paranhos lembrou que o Estado de São Paulo é o que mais arrecada impostos no país, possuindo uma carga tributária “que nos agride”. “Temos um governador ridículo, que sequer abre concurso para contratar novos Policiais Civis”, criticou, lamentando a situação. Ele disse que pretende desenvolver ações, junto com o Ministério Público, “para tentar cobrar isso [mais investimentos] do Estado”.

COBRANÇA INDEVIDA?

No discurso, Paranhos também relatou que foi procurado por alguns funcionários públicos, que afirmam estar sofrendo descontos indevidos em suas remunerações, após terem afastamento médico por conta de acidente de trabalho ou por “complicação na saúde em decorrência da atividade que exerce”. Segundo o parlamentar, há situações em que os descontos equivalem a quase 80% dos salários.

“A gente nota que está havendo um equívoco na forma da gestão do RH [Recursos Humanos] verificar isso”, disse, pedindo uma revisão do assunto, pela prefeitura, já que estaria sendo aplicada uma lei de maneira equivocada, nesses cálculos. Ele citou o caso de um guarda municipal que tem mais de 20 anos de funcionalismo, e que está recebendo menos de R$700, com o afastamento médico. 

“Você percebe que o servidor está tendo prejuízo naquilo que foi uma conquista”, disse Paranhos, orientando que os funcionários públicos que estejam na mesma situação procurem os órgãos de classe, como o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsmor), ou até mesmo o seu gabinete. Ele fez apelo ao prefeito, para resolver a questão, e também não descartou a judicialização do assunto, se necessário. 

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