Pastor Elias reclama que redução do preço da gasolina nas refinarias não tem chegado ao consumidor final: “é um crime”

PastorElias 26.11.2018 3No discurso, Pastor Elias pediu uma atuação firme do Procon, visando fiscalizar as empresas do ramo28/11/2018 - A redução do preço dos gasolina, nas refinarias de petróleo, não tem sido repassada ao consumidor final. O diagnóstico foi feito pelo vereador Pastor Elias (MDB), durante discurso no plenário da Câmara, nesta segunda-feira (26). O parlamentar manifestou seu repúdio ao que chamou de “máfia do combustível”, e pediu atuação dos órgãos fiscalizadores.

Segundo o vereador, o preço nas refinarias foi reduzido nos últimos dias, acumulando mais de 40% de queda. “E os postos de gasolina não têm repassado esse reajuste, baixado o preço desse combustível, para os usuários. É um crime”, sinalizou. Na terça-feira (27), a ANP (Agência Nacional do Petróleo) solicitou esclarecimentos às empresas, sobre esse assunto.

No discurso, Pastor Elias pediu uma atuação firme do Procon, visando fiscalizar as empresas do ramo e garantir o repasse do preço menor aos consumidores.  “O combustível tem sido uma das maiores despesas para os pais, para as mães, para aqueles que têm seus veículos”, disse, citando que crise econômica “avassaladora”, pela qual passa o país, “diminuiu o poder de compra”.

“Hoje, temos o governo e a Petrobrás dando essa possibilidade de baixar os preços dos combustíveis, direto nas refinarias. E esse preço não chega para nós”, lamentou. “Peço que os donos de postos, os sindicatos, tenham consciência. E que o governo fiscalize mais, para que possamos ter um combustível melhor e mais acessível [inclusive] para o transporte público”.

Para o vereador, o não repasse da diminuição dos preços afeta inclusive o transporte público - já que algumas empresas alegam que, devido aos altos preços dos combustíveis, é necessário diminuir linhas de ônibus. Pastor Elias também citou, no discurso, notícia da Folha de S.Paulo que informava que, nas refinarias, o preço da gasolina caiu ao menor valor em 13 meses.

Foto Lado a Lado