“Tem pacientes que estão na fila de espera há um ano e meio, para fazer um ultrassom da perna”, disse Bispo24/10/2018 - “A população contribui e paga muito caro os impostos. E, no mínimo, teria que receber um serviço de qualidade dos órgãos públicos”. A declaração foi emitida pelo vereador Eduardo Bispo (PSDB), durante discurso no plenário da Câmara, nesta segunda-feira (22). O vereador reclamou da demora na marcação de consultas com especialistas e de exames médicos, além da falta de medicamentos na rede pública municipal.
Bispo manifestou apoio à vereadora Dila (MDB), que na semana passada havia reclamado que existem cerca de 1,6 mil pessoas na fila, aguardando o agendamento de endoscopias e outras 600, para colonoscopias. “É um número muito alto, que tem que ser revisto e tem que ser atendida a população”, disse Bispo, fazendo um apelo ao prefeito e à secretária de saúde. O vereador propôs que o Executivo pense em alternativas, como mutirões aos finais de semana.
“Tem pacientes que estão na fila de espera há um ano e meio, para fazer um ultrassom da perna”, complementou o parlamentar. Bispo também afirmou que, visitando bairros, conheceu um paciente que espera há mais de quatro meses pelo agendamento de consulta com oftalmologista. Conheceu, ainda, uma senhora que espera há dez meses para fazer um exame de tomografia. Já a marcação de consulta com ortopedista, disse, tem demorado mais de quatro meses.
“Até quando as pessoas vão ficar sofrendo?”, questionou, destacando que as pessoas carentes são as que mais sofrem, e dependem da atuação do Poder Público. O vereador também voltou a afirmar que ouviu, de moradores, reclamações sobre a falta de medicamentos nas farmácias. E pediu que a equipe responsável pelo Setor de Compras, na prefeitura, atue de maneira a impedir que os estoques se esgotem. “Saúde não espera para amanhã. É para hoje”, finalizou.
EMS
No pronunciamento, Bispo também manifestou solidariedade a toda a “família EMS”, pelo incêndio ocorrido no sábado (20), na sede da indústria farmacêutica, em Hortolândia. Destacou que a indústria emprega muitas pessoas, e manifestou a expectativa de que ela se reerga o quanto antes. Em nota divulgada em seu site, a EMS destacou que o incêndio "não afetará a distribuição de medicamentos ao mercado".
