Na próxima terça-feira (1º), CJR debate PL sobre desafetação de área pública no Haras Larissa

E democracia 11.07.2022 WaldaFarmáciaCJRImagem ilustrativa: computador exibe a vereadora Wal da Farmácia, presidente da Comissão de Justiça, durante audiência pública. (Arquivo: 11/07/2022)A Comissão de Justiça e Redação (CJR) da Câmara divulgou o edital da audiência pública que será na próxima terça-feira (1º de novembro), a partir das 14h, no Plenário da Casa (Rua Rage Maluf, 61, centro). O evento vai discutir o Projeto de Lei (PL) 135/2022, da prefeitura. 

O PL traz pedido de autorização para desafetação de área pública (que antes era considerada “bem de uso comum”, e passará a ser “bem patrimonial disponível”). O terreno, de 632 m², localizado no Loteamento Haras Larissa, deverá ser posteriormente alienado (vendido). 

Na Justificativa da proposta, o prefeito Edivaldo Brischi afirma que a área pública está numa via sem saída e entre duas propriedades particulares. E, nesse sentido, “carece [sofre com a falta] de movimentação de munícipes e, sobretudo, de finalidade pública”.

“O trecho a ser desafetado não possui, portanto, vocação de área de lazer ao[s] munícipe[s] e aos outros proprietários do já citado Loteamento – função esta que, vale citar, é exercida pelas outras áreas específicas de lazer que o Loteamento possui”, afirma Brischi.

No documento, o chefe do Poder Executivo ainda acrescenta que, “ao alienar [vender, transferir de propriedade] este bem, poderá o município fazer uso do valor arrecadado para outras finalidades de interesse público, em benefício de todos os munícipes”.

O convite para a audiência é assinado pela vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO), presidente da CJR, e consta no SAPL (Sistema de Apoio ao Processo Legislativo) e no Diário Oficial. Haverá transmissão ao vivo pelas redes sociais da Câmara e pelo site E-democracia.

Debatido em audiência, PL que remaneja verbas entre áreas da Saúde é aprovado pelo Plenário

Geral 24.10.2022 03Plenário, durante a sessão que aprovou o PLNa sessão ordinária desta segunda-feira (24), a Câmara aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 128/2022, da prefeitura, que remaneja R$ 1,8 milhão para pagamento de agentes comunitários de saúde. A verba é oriunda de “anulação parcial” de dotações orçamentárias da própria secretaria.

Na Justificativa da propositura, o prefeito informa a “necessidade de utilização dos recursos necessários à garantia dos compromissos financeiros/orçamentários da Secretaria de Saúde, especificamente ao que tange a vencimentos e vantagens [dos] agentes comunitários”.

O PL passou por audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), em setembro. Na ocasião, a secretária Eliane Piai explicou que o recurso é oriundo de verba inicialmente direcionada à atenção primária da saúde, e ressaltou que não haveria prejuízos à prestação dos serviços públicos.

Segundo a titular da Saúde, o remanejamento do recurso é necessário tendo em vista a aprovação da Emenda Constitucional que garantiu o reajuste para os agentes comunitários de saúde - remunerações que são custeadas 5% pelo município e 95% pelo governo federal. 

“Isso vai dar tranquilidade para a folha de pagamento, inclusive já com essa diferença que foi aportada no salário deles [agentes comunitários]”, afirmou, na oportunidade. O Projeto aprovado segue agora para sanção do prefeito, para subsequente publicação no Diário Oficial do Município.

PL que reduz carga horária de cuidadores de crianças é debatido em audiência pública

Geral 19.10.2022 01Mesa da audiência pública foi ocupada pela secretária Sandra e pelos vereadores Professor Fio, Wal da Farmácia, Beto Carvalho e Professor AdrielNesta quinta-feira (19), audiência pública da Comissão de Justiça e Redação (CJR) discutiu o Projeto de Lei 131/2022, do Poder Executivo. A propositura prevê a redução da carga horária dos cuidadores de crianças do município. O evento foi transmitido pela internet (reveja).

Em tramitação na Câmara desde setembro, o PL propõe a redução da carga horária do cargo de cuidador, de 40 horas semanais para 30 horas semanais, exclusivamente para os profissionais “que estiverem desempenhando suas funções em atividades com crianças”.

Em linhas gerais, os vereadores destacaram a importância da medida e elogiaram a iniciativa. A CJR cobrou, entretanto, o envio do impacto financeiro, pela prefeitura. Do Executivo, representantes destacaram que a medida não trará prejuízos no atendimento ao público.

Os debates foram liderados pela presidente da CJR, Wal da Farmácia (UNIÃO). Também participaram os vereadores Beto Carvalho (UNIÃO), Bruno Leite (UNIÃO), Professor Adriel (PT) e Professor Fio (PTB), munícipes, cuidadoras de creche e assessores parlamentares.

Representando a prefeitura, estiveram a secretária municipal de Educação, Sandra Bruzon, e a supervisora de ensino, Alex Sandra Pires Braga. Do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsmor), esteve presente Márcia Muniz (presidente) e Adelício Paranhos (diretor).  

VALORIZAÇÃO

Geral 19.10.2022 02Representando a prefeitura, estiveram presentes a supervisora de ensino, Alex Sandra Pires Braga, e a secretária municipal de Educação, Sandra Bruzon “A redução da carga horária já é algo que a categoria reivindica há muito tempo, há muitos anos”, disse Alex Sandra. “Normalmente, o profissional que trabalha nessa área, ele trabalha por seis horas, isso na região metropolitana [de Campinas] já é prática comum, e em outras cidades e sistemas Brasil afora”, completou a servidora da prefeitura.

Segundo ela, o Poder Executivo fez um estudo “bem aprofundado” e concluiu pela possibilidade de viabilizar a redução da carga horária, sem a necessidade de contratações e “sem prejuízo algum” ao atendimento nas creches do município. “Reorganizando esses profissionais, esses horários, a gente vislumbrou essa possibilidade”, afirmou. 

“O Plano Nacional de Educação dá a base para que a gente possa ter dentro do município a estrutura e também a economia. Então, nós estamos pensando em melhoria e também [em] usar o dinheiro público da melhor forma possível”, disse a secretária Sandra Bruzon, confirmando que não haverá a necessidade de contratações de mais servidores.

Segundo a titular da pasta, a medida não trará prejuízos aos serviços e contratações só serão efetivadas para substituir servidores em licença ou em afastamento, por exemplo, evitando-se, assim, a sobrecarga de trabalho. “Haverá um processo seletivo para cobrir faltas”, afirmou, explicando que a atribuição dos horários de trabalho se dará por critérios da administração. 

Presidente da CJR, Wal da Farmácia diz que colegiado precisará corrigir erros no PL e cobra envio do impacto financeiro, já solicitado à prefeitura

Geral 19.10.2022 03“Nós, vereadores, prezamos muito pela segurança jurídica e pelos direitos dos servidores”, disse Wal da Farmácia, presidente da Comissão de Justiça e RedaçãoA vereadora Wal da Farmácia disse que o Projeto consiste num “ganho muito grande” para esses profissionais, e destacou a luta da categoria, em prol da adequação. Além disso, parabenizou o Poder Executivo por reconhecer o trabalho das cuidadoras, e disse que a mudança poderá garantir mais qualidade de vida às mesmas, inclusive.

A parlamentar lamentou, entretanto, o fato de que a propositura vai necessitar de emendas, corrigindo “inteiramente o PL”, até mesmo a sua Ementa, tendo em vista os erros no texto original, da prefeitura. Ela frisou que os vereadores não irão barrar o Projeto de Lei, mas que será necessário consertar o seu texto, em diversos artigos, devido a essas incorreções.

Wal ainda explicou que o Jurídico da Câmara emitiu parecer desfavorável ao Projeto, por conta do período eleitoral. E disse que solicitou à prefeitura o impacto orçamentário da medida. “Então, para nossa segurança jurídica, dos vereadores, eu solicitei essas documentações, e até agora, hoje, não veio”, reclamou a parlamentar, no Plenário.

Ela também acrescentou que, conforme a Lei Municipal 1596/2012, o nome correto do cargo é “Agente de Serviços - Cuidador de Crianças”, o que também precisará ser adequado no texto da propositura. Citou, ainda, a falta de detalhamento sobre as normas complementares que serão editadas, pelo Executivo, para escolha do horário de trabalho, pelas profissionais. 

“Nós, vereadores, prezamos muito pela segurança jurídica e pelos direitos dos servidores”, concluiu Wal, citando que a diminuição é uma grande conquista da categoria. Do Sindicato, Márcia Muniz disse que muitas das profissionais que estão readaptadas “adoeceram em função do trabalho”, e defendeu que a redução da carga horária seja estendida também a elas. 

O texto original prevê que a redução será exclusiva para os profissionais “que estiverem desempenhando suas funções em atividades com crianças”. Ou seja, servidores que estejam na condição de readaptados ou que estejam afastados das suas funções originais não terão direito à diminuição. Serão assegurados 15 minutos de intervalo, por dia, para alimentação. 

IMAGENS

Segundo Wal da Farmácia, pais de alunos reclamam de mudanças na área da Educação

WalDaFarmácia 17.10.2022 02A vereadora Wal da Farmácia, na sessão da CâmaraNa sessão ordinária de segunda-feira (17), a vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO) parabenizou os professores pelo seu dia, celebrado no sábado (15). Comentou, entretanto, que têm recebido diversas reclamações de pais de alunos, sobre mudanças implantadas na área da Educação. “Ontem, [havia] muitos pais reclamando dessa nova dinâmica que está tendo nas escolas”, disse, em discurso no Plenário, pedindo atenção da secretária, Sandra Bruzon. 

Wal citou o relato de uma mãe, que estava “muito preocupada com o filho”. Segundo ela, teria ocorrido uma reunião com a secretária, diretores e alguns vereadores, na qual teria sido dada a opção de escolha da localidade onde os filhos dessas famílias estudariam. “Um ou dois pais escolheram ir para o [Jardim] Paulista, os outros quiseram ficar no [colégio municipal] Terezinha [do Menino Jesus Calil, localizado no Jardim Paviotti]”, afirmou.

“Deram a palavra para esses pais, [que] estão pedindo ajuda de nós, vereadores, na internet”, disse a vereadora, ressaltando que a decisão sobre o assunto não passa pelos parlamentares e que a preocupação é com cerca de 40 alunos, que teriam que “atravessar aquela pista”, para ter acesso à escola. “Vamos pensar nos alunos”, disse, em pedido à secretária de Educação, ressaltando que não é contra mudanças - “mas não [de maneira] radical, dessa forma [feita]”.

REIVINDICAÇÕES

Wal também reclamou do plano de saúde Beneficência Portuguesa, que atende aos servidores públicos municipais, e relatou a dificuldade em se marcar consultas, dentre outros problemas. “O que está faltando para o [Poder] Executivo romper com essa empresa que não serve de nada para o servidor?”, questionou, no Plenário da Câmara. 

A parlamentar ainda citou a Indicação 400/2022, do seu gabinete, que pede a criação de um Projeto de Lei semelhante à Lei Federal 13370/2016, garantindo o “direito a horário especial ao servidor público municipal que tenha filho cônjuge ou dependente com deficiência de qualquer natureza”. “Esse é um dispositivo humanitário”, salientou.

Foto Lado a Lado