"Daqui a pouco, serão os vereadores que não vão mais acreditar no Executivo, nas secretarias”, reclamou Professor Fio, sobre demora no atendimento a demandasO vereador Professor Fio (PTB) reclama que a prefeitura tem demorado para atender as reivindicações da sociedade, apesar das frequentes promessas. Em discurso na sessão de segunda-feira (13), o parlamentar comentou o assunto; citou casos específicos, onde prazos firmados não foram cumpridos; e pediu a atenção do Poder Executivo. “Eles falam que vão fazer [a melhoria], a gente fala com a população, e depois o vereador fica igual ‘trouxa’, lá. Daqui a pouco, serão os vereadores que não vão mais acreditar no Executivo, nas secretarias”, relatou, no pronunciamento no Plenário, destacando que tais fatos geram inclusive a desconfiança dos moradores, já que suas demandas não são atendidas.
Fio citou, como exemplo, a necessidade de retomada das obras da unidade de saúde do São Gabriel. E lembrou que, em reunião, representantes da prefeitura afirmaram que, após a inauguração da UPA, seriam realizados esforços para a conclusão desta unidade. Ele ainda lembrou que, ainda conforme o Executivo, um investimento de apenas R$100 mil seria suficiente para finalizar a benfeitoria. Entretanto, a obra da UBS segue parada, gerando reclamações dos moradores. O parlamentar também citou outros casos, como a falta de manutenção numa rua do Jardim Paviotti - problema que foi relatado pelo seu gabinete, à prefeitura, há mais de seis meses, e ainda não foi solucionado.
Também no São Gabriel, o parlamentar lembrou a necessidade de construção da quadra de vôlei do bairro. Segundo ele, as equipes da prefeitura fizeram a medição do local, mas não deram continuidade aos serviços. Fio ainda citou ofício enviado pelo seu gabinete ao Executivo, relatando a falta de manutenção em vias públicas do Orquídeas - problema que, segundo ele, teria solução simples, mas que não foi resolvido. Na sessão, o vereador também citou a necessidade de manutenção em canaleta na Rua Dez, do Parque do Café, em frente à escola. O pedido foi feito há três meses, mas a água segue escorrendo pela via pública, já que a administração não realizou a obra pleiteada.
