Wal critica licitações da prefeitura e questiona edital que pretende alugar 800 computadores

WalDaFarmacia 22.11.2021 02“Ando fiscalizando [...], principalmente as licitações”, anunciou Wal da Farmácia, criticando alguns procedimentos do Poder ExecutivoA vereadora Wal da Farmácia (PSL) critica a prefeitura pelo Pregão Presencial 58/2021, que prevê o aluguel de “800 unidades de notebooks para serem utilizados pelos professores das unidades escolares da rede municipal de ensino”. Em discurso na sessão ordinária da Câmara, na última segunda-feira (22), a parlamentar disse que a compra dos equipamentos poderia trazer melhor custo-benefício.

“Não sou contra. Mas, alugar!? Eu acho que deveria comprar [os notebooks] para os professores. Por que não fazer essa compra? Sairia mais barato para o bolso do povo”, afirmou, no pronunciamento, destacando que considera a medida do Poder Executivo “estranha e preocupante”. Divulgado no site da prefeitura, o “processamento” da licitação deve ocorrer em 2 de dezembro, às 9 horas.

LEGISLAÇÃO

Na sessão, a vereadora também disse que vai “honrar o seu mandato”, que é transparente. “Ando fiscalizando [...], principalmente as licitações”, anunciou, criticando alguns procedimentos do Poder Executivo. Ela ainda criticou a prefeitura por ter feito “duas homologações de licitações na modalidade de tomada de preços”, em valores de R$400 mil e de cerca de R$200 mil; e por ter divulgado tais informações, no Portal da Transparência, sempre de maneira “resumida”. Para Wal, com o advento da nova lei de licitações, tanto a tomada de preços como a modalidade de carta convite “não existem mais”. A Lei Federal 14133/2021, entretanto, prevê que as leis anteriores que tratam do assunto (inclusive a Lei 8666/1993, que permite expressamente a adoção da tomada de preços, nas licitações) somente serão revogadas após decorridos dois anos da publicação oficial da nova legislação, sancionada em abril deste ano pelo presidente da República.

BURACOS

A parlamentar afirmou que, em visitas no final de semana, constatou a situação das ruas no centro e nos bairros, que estão “cheias de buracos”. “Principalmente no Jardim Panorama, Jardim do Engenho e na entrada do [Jardim] Moreira”, reclamou. Ela ainda citou a falta de remédios. “Os medicamentos são imprescindíveis para a nossa população. E o povo que paga e sangra pela má gestão”, criticou. 

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