Em Projeto de Lei, Camilla Hellen defende assento preferencial para estudantes com TDAH

CamillaHellen 03.11.2021 Discurso“A gente precisa garantir que essas crianças tenham condições de desenvolvimento social e intelectual”, ressaltou Camilla, sobre estudantes com TDAHA vereadora Camilla Hellen (Republicanos) é autora do Projeto de Lei 135/2021, em tramitação na Câmara, que prevê a garantia de “acompanhamento integral” para estudantes com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Na sessão ordinária da Casa, na última quarta-feira (3), a parlamentar comentou a importância da iniciativa, e lembrou que a medida visa garantir, inclusive, o direito à ocupação de assento preferencial, na primeira fileira das salas de aula, a esses alunos.

“A gente precisa garantir que essas crianças tenham condições de desenvolvimento social e intelectual”, ressaltou Camilla, no pronunciamento. Ela citou o relato de uma mãe de um estudante que possui o transtorno, destacando que a dificuldade de concentração e o excesso de distração podem atrapalhar a realização de “coisas simples”, como comer, beber, e fazer a própria higiene. “A criança […] com TDAH não consegue ter concentração, ela se distrai com tudo”, disse a vereadora. 

Segundo o PL, a prefeitura deverá “disponibilizar [aos estudantes diagnosticados com TDAH], em salas de aula, assentos preferenciais na primeira fila, assegurando seu posicionamento afastado de janelas, cartazes e outros elementos possíveis potenciais de distração”. “Esse assento preferencial pode garantir que ela [a criança] tenha esse desenvolvimento intelectual, psíquico, motor, e muito mais”, afirmou Camilla, pedindo o apoio dos demais parlamentares para a aprovação da proposta.

Ainda de acordo com a parlamentar, a propositura visa garantir que professores também possam se informar sobre a questão, auxiliando no diagnóstico e promovendo o encaminhamento dos estudantes aos profissionais especializados, quando for o caso. “E que essa criança, tendo o laudo, possa ter o seu direito garantido”, defendeu. Se aprovada, a Lei Municipal levará o nome de “Rodrigues Mesko”, jovem diagnosticado com o transtorno, cujo relato da mãe consta da Justificativa do PL (leia aqui). 

Foto Lado a Lado