sessão ordinária da Câmara, o parlamentar disse que vem fazendo “o possível e o impossível”, visando melhorias no transporte público. “Lembrando que o responsável que pode cobrar ainda mais desta empresa é o Poder Executivo”, disse, no pronunciamento.
O vereador Bruno Leite (DEM) negou nesta segunda-feira (12) que tenha atuado a favor da empresa de transporte intermunicipal, que vem sendo alvo de críticas constantes dos moradores após alterações na linha 709 (Monte Mor/Campinas). Em discurso na“Recebi quase 70 mensagens da população, revoltada com essa empresa de ônibus”, comentou Bruno, sobre as mudanças nas linhas que têm provocado reclamações dos usuários. Segundo ele, o vereador Nelson Almeida (Solidariedade) havia elaborado ofício - sobre o qual não tomou conhecimento prévio - no qual se manifestava contra a proposta de parada do coletivo no Terminal Geraldo Benini. E que, posteriormente, foi feita uma reunião entre a empresa e alguns outros vereadores.
Bruno disse que não esteve presente nesse encontro, que contou com a “base” do governo. E explicou que o presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro (PTB), elaborou ofício, que foi assinado por outros parlamentares, inclusive ele, sobre a temática. No documento, disse, é explicado que de fato ocorreria a mudança no trajeto, mas que a empresa teria se comprometido a, paralelamente, ampliar o número de linhas do 709, sem citar eventual retirada de circulação das outras linhas que atendem ao trecho.
Em aparte, Alexandre disse que o ofício à EMTU mencionava a necessidade de ampliação da frota da linha, que subiria de 19 para 43 horários, conforme promessa da Rápido Luxo. E que não autorizava, em momento algum, o fim da circulação do ônibus 708 - o que ocorreu posteriormente, e vem causando reclamações de superlotação, por exemplo, por parte dos usuários. “A empresa não cumpriu, ela não respeitou o ofício desta Casa”, concluiu Bruno, ressaltando que trabalha “em prol da sociedade”.