Lançamento irregular de esgoto: Paranhos vai cobrar a Vigilância Sanitária e pedir manifestação do MP

Paranhos 07.06.2021O vereador Paranhos, durante discurso na sessão da Câmara: defesa do meio ambiente em pautaO vereador Paranhos (MDB) vai cobrar providências da Vigilância Sanitária do município e pedir manifestação formal do Ministério Público (MP) sobre casos de lançamento irregular de esgoto, constatados pela Sabesp na região do Jardim Paulista. Em discurso na sessão ordinária de segunda-feira (7), o parlamentar afirmou que teve conhecimento do problema a partir de resposta formal da empresa de saneamento básico, em atendimento a uma denúncia de um morador do Sam Remo.

Segundo Paranhos, esse munícipe apresentou reclamação, ao seu gabinete, sobre o esgoto que cortava o córrego que liga o Sam Remo ao Jardim Paulista. Notificada pelo seu gabinete, após visita “in loco” do parlamentar, a Sabesp informou que obras de galerias pluviais - que não eram de responsabilidade da empresa - ocasionaram rompimentos na rede coletora de esgoto, situação que já foi solucionada. A empresa acrescentou, entretanto, que na região do Paulista ocorrem lançamentos clandestinos.

Ainda de acordo com o vereador, a Sabesp citou, no ofício, a existência de vários lançamentos irregulares clandestinos de esgoto em galerias de águas pluviais, e também lançamentos de água de chuva em tubulações. Além disso, a empresa pediu o apoio da Vigilância Sanitária para notificar e autuar os imóveis nos quais ocorram esses problemas. Paranhos elogiou a atuação do morador que fez a denúncia inicial; e destacou que essa infração ambiental ocorre na cidade há muitos anos. 

MEDICAMENTOS

No pronunciamento, o parlamentar também reclamou da resposta fornecida pela prefeitura a um ofício do seu gabinete, assinado em conjunto com o vereador Beto Carvalho (DEM). No documento, os parlamentares pediam informações sobre suposto caso de desperdício de medicamentos, ocorrido na gestão passada, que teriam sido descartados por estarem com a validade vencida. 

“Ninguém sabe [o que foi feito]. E ele [o prefeito Edivaldo Brischi - PTB] denunciou [que havia] medicação sendo jogada no lixo”, disse Paranhos, reclamando que, na resposta ao questionamento, o chefe do Poder Executivo “colocou [apenas] um número de um processo administrativo, e disse que está fazendo o levantamento”. 

“A denúncia foi pública. As providências têm que ser públicas. O munícipe, o morador, quer saber quem é que fez aquilo, para onde foram esses remédios, quais eram eles”, salientou Paranhos. O ofício dos vereadores questionava “quais foram os medicamentos descartados”, “quais [os seus] lotes e as datas de vencimento”, e “quais as providências tomadas pelo Executivo”.

Foto Lado a Lado