discurso na sessão ordinária de segunda-feira (7), o parlamentar afirmou que teve conhecimento do problema a partir de resposta formal da empresa de saneamento básico, em atendimento a uma denúncia de um morador do Sam Remo.
O vereador Paranhos (MDB) vai cobrar providências da Vigilância Sanitária do município e pedir manifestação formal do Ministério Público (MP) sobre casos de lançamento irregular de esgoto, constatados pela Sabesp na região do Jardim Paulista. EmSegundo Paranhos, esse munícipe apresentou reclamação, ao seu gabinete, sobre o esgoto que cortava o córrego que liga o Sam Remo ao Jardim Paulista. Notificada pelo seu gabinete, após visita “in loco” do parlamentar, a Sabesp informou que obras de galerias pluviais - que não eram de responsabilidade da empresa - ocasionaram rompimentos na rede coletora de esgoto, situação que já foi solucionada. A empresa acrescentou, entretanto, que na região do Paulista ocorrem lançamentos clandestinos.
Ainda de acordo com o vereador, a Sabesp citou, no ofício, a existência de vários lançamentos irregulares clandestinos de esgoto em galerias de águas pluviais, e também lançamentos de água de chuva em tubulações. Além disso, a empresa pediu o apoio da Vigilância Sanitária para notificar e autuar os imóveis nos quais ocorram esses problemas. Paranhos elogiou a atuação do morador que fez a denúncia inicial; e destacou que essa infração ambiental ocorre na cidade há muitos anos.
MEDICAMENTOS
No pronunciamento, o parlamentar também reclamou da resposta fornecida pela prefeitura a um ofício do seu gabinete, assinado em conjunto com o vereador Beto Carvalho (DEM). No documento, os parlamentares pediam informações sobre suposto caso de desperdício de medicamentos, ocorrido na gestão passada, que teriam sido descartados por estarem com a validade vencida.
“Ninguém sabe [o que foi feito]. E ele [o prefeito Edivaldo Brischi - PTB] denunciou [que havia] medicação sendo jogada no lixo”, disse Paranhos, reclamando que, na resposta ao questionamento, o chefe do Poder Executivo “colocou [apenas] um número de um processo administrativo, e disse que está fazendo o levantamento”.
“A denúncia foi pública. As providências têm que ser públicas. O munícipe, o morador, quer saber quem é que fez aquilo, para onde foram esses remédios, quais eram eles”, salientou Paranhos. O ofício dos vereadores questionava “quais foram os medicamentos descartados”, “quais [os seus] lotes e as datas de vencimento”, e “quais as providências tomadas pelo Executivo”.